1 O Oliveira do Bairro, ao terceiro jogo em casa, esteve perto de somar a segunda derrota consecutiva. Só não perdeu porque o Rio Maior enveredou pelo anti-jogo e o árbitro deu cinco minutos de descontos que foram quase dez, período em que os visitantes sofreram o empate. O ponto foi saboreado como de uma vitória se tratasse, mas o jogo em que o Rio Maior foi sempre superior, deixou a nu muitas fragilidades a um conjunto com alguns equívocos futebolísticos. A começar pela defesa, sector que treme por todos os lados, salvando-se o meio campo, embora a falta de Tó Miguel seja bem notada. Um ataque é bastante macio. É verdade que a sorte protegeu a equipa, que fez por merecer, pois nos últimos dez minutos nunca deixou de acreditar, mas a estrelinha da sorte não estará sempre do lado dos Falcões. Num campeonato com poucas equipas, com duas equipas a folgar por jornada, como aconteceu nesta com o Pampilhosa, o campeonato volta a parar no próximo fim-de-semana. Só regressa a 6 de Novembro. Incrível! O Anadia, que tem sentido algumas dificuldades em jogar em casa, voltou a alcançar o pleno fora de portas. Mais uma vitória, em Arrifana, e a liderança partilhada com Social Lamas e União de Lamas. O Valonguense, de Rui Luzio, com mais uma vitória, diante do Milheiroense, continua a subir na tabela, ao passo que o Gafanha, de António Flávio, empatou em casa, mas deixou boas indicações quanto ao futuro próximo. 2 A III Divisão não pára. O Anadia recebe o Cesarense, adversário que habita abaixo do meio da tabela, mas isso não quer dizer nada. Para não derrapar de novo em casa, os Trevos terão que ter a mesma postura dos jogos fora, caso contrário poderá acontecer-lhes o mesmo - perder dos dois pontos como sucedeu diante do Sátão.
Manuel Zappa zappa@jb.pt Diário de Aveiro |