O secretário de Estado da Juventude e do Desporto inaugurou, no passado dia 15, o Polidesportivo, campo de futebol de 7 relvado, corredor de atletismo e iluminação da ADREP. Laurentino Dias ficou encantado com aquilo que viu, com a dinâmica da Associação, enquanto Mário Braga, presidente da colectividade, focou que, com a conclusão destas obras, “dignificámos e embelezámos o que há 20 anos era apenas um sonho”. Obra de todos A ADREP - Associação Desportiva Recreativa e Educativa da Palhaça - viveu mais um dia de glória com a inauguração do Polidesportivo, que terá o nome de Manuel dos Santos Faneca, já falecido, que deu muito ao clube, e que continua a dar através da sua esposa, Ana Maria, campo de futebol de 7 relvado, corredor de atletismo e iluminação. As obras, que duraram cinco anos a ser concluídas, porque pelo meio a direcção realizou outras, como a remodelação da piscina e acabamento do pavilhão, foram inicialmente orçamentadas em 210 mil euros, mas com o esforço dos dirigentes, sócios, empresas e casas comerciais, a ADREP conseguiu realizá-las por 160 mil euros. Apesar do atraso em mais de uma hora de Laurentino Dias, e da forte canícula que se fazia sentir, as várias entidades presentes, desportivas e políticas, mais a população da Palhaça, puderam constatar a riqueza do património de uma colectividade que não pára de crescer. Feitas as inaugurações por Laurentino Dias e Acílio Gala, e feita visita guiada a todas as instalações por Mário Braga, a hora foi dos habituais discursos. O presidente foi o primeiro a abrir a sessão solene. Mário Braga diria que a conclusão das obras só foi possível com o apoio da Câmara Municipal, Junta de Freguesia, da Ana Maria, esposa do falecido Manuel dos Santos Faneca, dos membros da direcção, dos sócios que mudaram a sua categoria para vitalícios, do apoio de alguns associados, de firmas e pessoas particulares. O líder da colectividade não esqueceu Manuel Alberto Cura, “pessoa que tanto colaborou para que hoje estivéssemos em festa. Sem ele, não teríamos a nossa Zona Desportiva como está hoje”. Muitos foram os dirigentes que deram corpo a estas obras. “Esta é uma obra de todos nós, os que nos sacrificámos. Sem todos estes sacrifícios, certamente, a obra não existiria”, frisou Mário Braga. conservação e ampliação da sede O dinheiro não abunda, mas as boas vontades têm servido para que a ADREP cresça. A próxima etapa, mais por imperativos de força maior, devido à humidade no piso do pavilhão, a direcção irá, de 1 a 5 de Outubro, colocar uma tela especial (fixação definitiva) no valor de 19.500 euros. Apesar de todas estas obras, Mário Braga diria que a ADREP tem mais algumas para fazer, como a conservação e ampliação da sede, construída há 20 anos: “A sede necessita, urgentemente, de obras de beneficiação e de ampliação lateral. A Câmara Municipal já está a fazer um estudo do projecto”, sublinhou, acrescentando que “temos urgência em concluir a obra sobre os balneários da piscina, pela falta que fazem, e por causa da humidade que se vai infiltrando pela placa”. Para que isso seja possível, a direcção da ADREP espera continuar a contar com o apoio da Câmara Municipal, Junta de Freguesia, do Governo Civil de Aveiro e do Governo através dos apoios para pequenas obras (comparticipação até 100 mil euros), pela DGOTDU. A terminar, Mário Braga disse: “Depois destas obras concluídas, poderemos e devemos pensar no outro projecto que temos em mente e que já existe, que é o da piscina coberta”. Associação com dinâmica Fernando Tomé, presidente da junta de freguesia da Palhaça não escondeu a sua satisfação pela freguesia celebrar mais um importante acontecimento, congratulando-se ainda com o apoio da autarquia nos últimos dois anos, que deu azo a que a ADREP “desseeste salto qualitativo”. Ana Maria Faneca, a pedido de Fernando Silva, presidente da Assembleia-Geral da ADREP, também usou da palavra: “Espero que haja alguém, como o meu falecido marido, e que eu tento levar em frente, seguir os caminhos que ele seguiu. A Palhaça unida é capaz de fazer muita coisa”. Acílio Gala, presidente, da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, referiu que “a ajuda da autarquia foi proporcional aos sócios da ADREP, os verdadeiros accionistas da Associação”. O edil comentou que Laurentino Dias “leva daqui um bom exemplo do que são as associações do concelho”. Na sua intervenção, o secretário de Estado da Juventude e do Desporto, começou por dizer que “daquilo que me foi dado a observar, esta é uma associação que vive sobretudo de si própria, que em pouco tempo foi capaz de fazer obra”. Laurentino Dias diria ainda que “isto só é possível se houver dinâmica, vontade de fazer, e na ADREP isso acontece. Uma Associação com a dinâmica como a vossa merece ter o Governo a seu lado”. Manuel ZappaDiário de Aveiro |