As duas Etar’s de Mogofores e Arcos vão ser desactivadas. Quem o garantiu a JB foi o autarca Litério Marques, avançando a abertura de um concurso para a realização da obra relativa à segunda fase da empreitada do saneamento da Malaposta, orçado em 847.959.28 euros. A obra que irá iniciar-se, após a abertura das propostas, contempla a ligação de todas as redes envolventes ao grande emissário do rio Cértima, aqui também ele contemplado nesta empreitada. “Vamos dar, finalmente, o golpe de misericórdia nas Etar’s de Mogofores e Arcos” que serão desactivadas, logo que a obra esteja concluída. Esta segunda fase da obra, relativa ao saneamento da Malaposta, vai englobar áreas como Anadia - Avenida das Flores, Malaposta, Famalicão e Avelãs de Caminho - Sul. A JB o edil anadiense avançou ainda que “estes limites foram estabelecidos pela Câmara Municipal de Anadia (dona da obra) e adaptados às condições reais topográficas e de desenvolvimento urbanístico previsível”. O projecto visa não só as povoações indicadas anteriormente, como também serve de passagem de esgotos provenientes de bacias das povoações que, de modo geral, se encontram localizadas nas margens da linha de água do rio da Serra, torço final da Vala de S.Lourenço e do rio Cértima. O projecto em questão, diria ainda o edil anadiense, “faz parte de um projecto global que é constituído por uma rede gravítica, estações elevatórias de saneamento e condutas elevatórias, tendo como destino final a actual Etar de Sangalhos”. Após a conclusão da obra serão então desactivadas as Etar’s de Mogofores e Arcos, com a desmobilização de todo o equipamento actual. Assim, todos os esgotos que afluem presentemente a estes dois equipamentos terão como destino final a Estação de Tratamento de Águas Residuais de Sangalhos, constituído por um sistema de lamas activado. Litério Marques garante que a Etar de Sangalhos está projectada para receber grandes quantidades de águas residuais, sendo uma Etar com uma forma de trabalhar diferente e capaz de responder, com sucesso, ao projecto em questão. “Este projecto vem, de uma vez por todas, resolver todos os problemas relacionados com os maus cheiros, provocados pelo mau funcionamento daquelas duas Etar’s”, diria ainda Litério Marques, avançando que “a primeira fase desta obra já se encontra no terreno para que se possa intervir no IC-2, que implicará a existência de duas condutas - uma de cada lado da estrada nacional - por forma a causar o mínimo de contratempos aos automobilistas.” A obra visa ainda a construção de uma elevatória em Famalicão, uma outra em Espairo e outra em Arcos. Embora dispendiosa, Litério Marques, acredita que a obra será rápida uma vez que é menos complexa do que a primeira fase das obras de saneamento que obriga a fazer os ramais dentro das povoações. Mais difícil, garante “será a intervenção dentro da Malaposta devido ao eixo viário que a atravessa”.
Catarina CercaDiário de Aveiro |