Apesar de ter mais um ano de mandato, Mano Nunes considerou que é o tempo oportuno para pedir a demissão, solicitando que Manuel Madaíl convoque eleições para os órgãos sociais "com a máxima urgência".

Mano Nunes lembrou que o Beira-Mar - instalado no 17º e penúltimo lugar da Superliga de futebol - "estava em falência técnica" quando assumiu a presidência e congratulou-se por ter conduzido o clube a uma "situação financeira invejável", mas assumiu a derrota na vertente desportiva.

"Devia ter orientado o clube pela minha cabeça, como sempre fiz, e tudo isto talvez não tivesse acontecido", lamentou, em referência à posição delicada que o Beira-Mar ocupa no campeonato, sete pontos abaixo da linha de despromoção, quando faltam disputar apenas três jornadas, correspondentes a nove pontos.

O presidente do Beira-Mar deixou outra justificação para a situação delicada que o clube ocupa na Superliga, com a queda na Liga da Honra praticamente consumada: "Os apitos venceram", deplorou Mano Nunes.
Diário de Aveiro