PRETO A MAIS

1 De um momento para o outro, tudo se pode alterar. O Oliveira do Bairro, que conquistou o último ponto na Pampilhosa, a 13 de Março, num percurso com cinco derrotas consecutivas, poderá ter uma recta final de campeonato para a qual não estava à espera.

Mais que a derrota com o Torreense, que teve o cunho do árbitro, Rui França viu-se privado de três jogadores, que se juntam, entre castigados e lesionados, mais cinco jogadores, para o jogo com o Mafra. Muita fruta para um plantel tão curto.

Mas outra nota, esta mais importante, é que o Oliveira do Bairro ficou apenas a sete pontos do 16.º lugar e da liguilha, quando o calendário é complicado, quiçá sem jogadores.

Ninguém esperaria a proeza do Pampilhosa. Frente ao líder Covilhã, também num jogo com muitos penalties, os pupilos de Rui Luzio conseguiram uma excelente vitória, que os mantêm atentos na real manutenção.

Em Águeda, também houve mosquitos por cordas, com arbitragem polémica, que fez com que os Galos perdessem dois pontos.

Fora de todas estas complicações, esteve o Anadia que, uma vez mais, e de novo com a chancela de Pina, garantiu nova vitória diante do Sátão.

2 Muito já se falou do Oliveira do Bairro. Sábado, em Mafra, diante do segundo classificado, Rui França vai ter que utilizar uma equipa de recurso. Contratempos a mais, como também a valia do adversário.

O Pampilhosa desloca-se a Viseu. Lá mora um Académico, ainda a sonhar com a subida, o que tornará a vida difícil, mas não impossível, aos ferroviários.

O Anadia joga em Castro Daire. Com o adversário praticamente condenado a descer aos distritais, os Trevos têm tudo para cantar vitória.

O Águeda tem pela frente mais uma final. Joga no reduto do Milheiroense, que está tranquilo na tabela, num jogo em que os Galos não podem perder.

Outra final é o Souropires - Tocha. Quem ganhar fica com um pé na terceira divisão.

Manuel Zappa
Diário de Aveiro



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