A Câmara de Ílhavo diz que o investimento de 1,7 milhões de euros na requalificação do Jardim Henriqueta Maia foi ponderado e debatido mas a oposição do PS considera que existe elevado risco do projeto não cumprir com os objetivos a que se propõe.
O executivo aprovou a abertura de concurso público para a empreitada no âmbito do Plano de Ação de Regeneração Urbana de Ílhavo, inserido no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano do Município de Ílhavo.
Investimento de 1.7 milhões, com um cofinanciamento aprovado em 85% pelo CENTRO2020.
A maioria PSD afirma que o Executivo “teve o cuidado de agir de forma transparente, consciente da importância do projeto e da relevância do valor do investimento em causa”.
Refere que o projeto foi sujeito a debate e procura responder aos novos usos.
Os Vereadores eleitos pelo Partido Socialista criticaram a “falta de debate público” e mantêm “discordância quanto às soluções” e criticam a falta de evolução em relação ao “estudo preliminar e ao anteprojeto”.
Admitem a necessidade de intervenção mas temem que falhe na promoção do “justo equilíbrio entre a função de distribuição de trânsito das suas vias e o conforto da circulação pedonal e ciclável, diminuindo ao mínimo a circulação automóvel e operando um correto dimensionamento dos espaços de recreio e lazer e demais equipamentos de utilização pública”.
O PS defende que devem ser “eliminados, tendencialmente, os circuitos viários que sejam apenas de passagem entre os dois concelhos vizinhos e tornar prioritárias as circulações pedonais e cicláveis”.
Conclui que a proposta que a maioria apresenta “não promove nenhuma dessas alterações”e coloca o automóvel como “elemento condicionador de todo o projeto”.
Para os vereadores do PS, a circulação pedonal deveria ganhar escala com a expansão da “placa” do jardim Henriqueta Maia até ao pavilhão municipal.
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