O antigo diretor da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV) negou a existência de negócios ilegais com a venda de areias finas que terão causado um prejuízo de pelo menos 270 mil euros à instituição de ensino, afastando, também, qualquer irregularidade contabilística ou administrativa.
Fernando Santos começou a ser julgado, esta segunda-feira, no Tribunal de Aveiro por crimes de prevaricação (1), participação económica em negócio (1) e abuso de poder (1).
“Não houve extração, houve remodelação para criar artificialmente dunas e gostava que houvesse uma perícia para confirmar isso”, declarou o professor (ensino de matemática) que exerceu funções diretivas até 2016 na escola profissional vaguense, garantindo, ainda, que a intervenção no solo, tal como foi executada, não carecia de licenciamento prévio.
Já o ajuste direto simplificado contratado verbalmente com uma empresa do ramo tem, segundo assegurou, enquadramento legal por via da faturação.
A escola foi alvo de uma coima de 2400 euros por falta de licença da CCDRC e da Câmara Municipal.
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