O presidente da Câmara de Ílhavo está a preparar um dossiê para entregar à Marinha como forma de tornar o farol da Barra atração turística com roteiros regulares.
Fernando Caçoilo assume aquele equipamento como importante para a navegação mas lembra que o interesse turístico nem sempre se coaduna com a disponibilidade dos operacionais no local.
O autarca pretende garantir acesso regular, sob gestão municipal, por entender que o farol é hoje símbolo da região no mundo.
Entrevistado no programa “Conversas” assumiu que o documento está pronto para ser submetido à tutela militar.
Além de questões funcionais e de segurança, prevê a gestão dos acessos e a disponibilização de meios humanos para gerir o fluxo no local (com áudio)
Fernando Caçoilo deixou, ainda, vincado interesse em negociar a transferência de achados arqueológicos da ria, depositados em Lisboa, para o concelho de Ílhavo.
E é no Forte da Barra que gostaria de ver criada a estrutura museológica.
O antigo forte poderá ser concessionado para atividades turísticas, no ramo da hotelaria, ao abrigo do programa Revive.
No caso da estrutura não ficar nas mãos de privados, por concessão, o autarca admite interesse em negociar a criação de uma unidade dedicada à ria e ao património marítimo que hoje está espalhado por casas particulares (com áudio)
Fernando Caçoilo, em entrevista ao programa “Conversas”, em emissão às 19h, diz que é cedo para tomar decisões sobre a recandidatura.
Afirma-se "livre" para decidir, "sem pressões" e "sem pressa".
Diário de Aveiro |