O jantar comício do PS em Castelo de Paiva foi o momento aproveitado pelo cabeça de lista por Aveiro para assumir o cumprimento de medidas prometidas há quatro anos.
Pedro Nuno Santos, antigo presidente da distrital do PS e hoje um dos nomes de peso do Governo suportado pela “geringonça” fez balanço ao trabalho e conclui que se tratou de um exercício de respeito.
Afirmou que quando o Governo aumentou para 600€ o salário mínimo nacional “não era para alimentar nenhuma clientela, mas para respeitar quem trabalha”.
No mesmo sentido disse que foi “por respeitar quem trabalhou uma vida inteira” que foram aumentadas as pensões e o complemento solidário para idosos. Acrescentou, que “quando se bateram na Europa pelos compromissos assumidos para o Povo estavam a respeitar esses mesmos compromissos para que fossem cumpridos”.
Criticou ainda o PSD e o CDS desafiando-os a falarem das reformas que pretende implementar quando falam de reformas.
Disse ainda o que “o PSD e o CDS entendem por reformas o PS não fará”, porque o PS entende uma reforma não se resume a “cortar, liberalizar, privatizar e a desregular”.
António Costa fez uma intervenção sustentada nos indicadores que traduzem o caminho percorrido pelo país, num balanço da legislatura de Governo do PS.
“Este ano vamos gastar da dívida pública menos dois mil milhões de euros do que pagávamos há quatro anos. Começámos por ficar com os juros abaixo de Itália e, desde há poucas semanas, já temos os nossos juros abaixo de Espanha. Conseguimos estes resultados, porque recuperámos a credibilidade internacional do país, conseguimos estabilidade política, devolvemos confiança”, afirmou o líder socialista.
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