ELEIÇÕES LEGISLATIVAS: CDU EXIGE COMBATE AO DESEMPREGO JOVEM E À PRECARIEDADE.

Miguel Viegas e Ana Valente, candidatos da CDU às próximas eleições legislativas estiveram reunidos com a direcção da União dos Sindicatos de Aveiro.

"De acordo com os dados oficiais, a taxa de desemprego jovem do distrito de Aveiro está nos 36%, e, ao contrário do que afirma o governo, a precariedade é a regra que afecta a esmagadora maioria dos trabalhadores jovens. A CDU não se conforme com este modelo assente nos baixos salários e na precariedade, como se fosse este o elemento determinante para dar competitividade às empresas. A valorização dos salários com a elevação do salário mínimo para 850 euros e a criação de um plano de combate nacional contra os vínculos precários são premissas fundamentais para romper com este modelo". "Os trabalhadores do distrito de Aveiro ganham abaixo da media nacional. A taxa de desemprego jovem atinge valores intoleráveis. O desemprego jovem não pode ser dissociado da legislação laboral que promove os vínculos precários, fazendo com que os jovens não consigam fixar-se num empresa. Ainda recentemente, o PS, com a abstenção do PSD e CDS, aprovou uma revisão do código de trabalho que duplica o período experimental. Para a CDU é necessário romper com este modelo assente nos baixos custos salariais para dar competitividade às empresas exportadoras. Como se provou nestes 4 anos durante os quais o salário mínimo aumentou quase 100 euros, de 505 euros para 600 euros, é possível e necessário aumentar os salários em Portugal, numa convergência com os restantes países da União Europeia. Para alem de introduzir mais justiça na distribuição do rendimento, os aumentos salariais para todos os trabalhadores aumentam a procura agregada, puxando pela economia. Ajudam a consolidação orçamental com mais impostos e fortalecem a segurança social".

De acordo com Miguel Viegas "pelo que vi nos 5 anos que estive no Parlamento Europeu durante os quais visitei muitos Estados Membros, não existe nenhuma razão para que os salários portugueses sejam metade ou um terço do que é praticado lá fora. Temos de romper com esta injustiça e exigir mais salários para os nossos trabalhadores!".


Diário de Aveiro


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