CCDRC: DAS 819 CASAS DESTRUIDAS PELOS FOGOS 751 ESTÃO RECONSTRUIDAS.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) revela que os incêndios de 2017 provocaram a destruição de 819 habitações e que, desse universo, estão concluídas as reparações em 751 casas.

Ana Abrunhosa, que acompanha os trabalhos desde o primeiro dia, esteve hoje em Vagos na entrega de duas casas.

Revela que há ainda 68 casas em execução e estas são empreitadas assumidas pelas famílias mas financiadas por dinheiro público de um fundo criado pelo Governo.

Há um total de 57 milhões de euros em obras, projetos e demolições e já com 51 milhões executados e pagos.

Cerca de 95% do trabalho está feito e para a responsável da CCDRC os processos só não foram mais rápidos devido à falta de empreiteiros e ao povoamento disperso. (com áudio)

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, em parceria com a Câmara Municipal de Vagos, entregou, esta segunda-feira, as chaves de duas habitações que foram totalmente reconstruidas após os incêndios que assolaram o Concelho de Vagos em Outubro de 2017.

Estas habitações foram abrangidas pelo Programa de Apoio à Reconstrução que entre outros objetivos, também contempla a reconstrução total de habitações.

As famílias recordam um dia triste e de sobressalto mas deixam para trás esse mau momento com a recuperação das habitações. (com áudio)

Os acontecimentos trágicos ocorridos em virtude dos incêndios de grandes dimensões que tiveram lugar, no dia 15 de Outubro de 2017, em vários Concelhos do Centro e do Norte do território nacional determinaram a adoção de medidas excecionais e urgentes de apoio às vítimas.

As casas entregues em Calvão e Fonte de Angeão são um momento positivo que a autarquia destacou.

O autarca comentou ainda as recentes polémicas no setor para se solidarizar com os autarcas da região de Mação e pediu ao Governo contenção na forma como empurrou responsabilidades para os municípios.

Silvério Regalado reconhece que os autarcas são legalmente responsáveis pela Proteção Civil local e regional mas esclarece que não têm grande poder operacional. (com áudio)

O autarca de Vagos pede "contenção" ao Governo na forma como comunica com as autarquias de municípios afetados pelos incêndios florestais.

 


Diário de Aveiro


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