A CDU posiciona-se a favor de traçados alternativos, “mais centrais, para a ligação ciclável entre a estação e a Universidade e quer saber qual o envolvimento da academia na escolha do traçado pelo centro de congressos.
A posição foi assumida num debate sobre mobilidade partindo do projeto de ciclovia que fará a ligação entre a estação de Aveiro e a Universidade.
Neste debate, para alem de Miguel Viegas e Filipe Guerra da CDU, participaram várias associações e cidadãos individuais que se deslocaram à antiga Junta de Freguesia da Vera Cruz.
Miguel Viegas diz que a Câmara ainda não percebeu a “emergência climática” e a necessidade de “mudar o paradigma de mobilidade dando uma maior centralidade aos modos suaves”.
“As escolhas deste executivo municipal, desde logo na construção do parque de estacionamento subterrâneo no Rossio e a falta de investimento no transporte coletivo reforçam esta convicção”, acusa a CDU.
Filipe Guerra, eleito municipal na Assembleia Municipal de Aveiro, assumiu que irá colocar estas questões já na próxima assembleia municipal.
É quer saber qual o envolvimento do departamento de ordenamento da Universidade de Aveiro nesta solução e que pensa fazer relativamente aos seus pontos críticos.
“Importa saber quais os fundamentos para a decisão de colocar a ponte pedonal na rotunda do ISCA, solução esta que contraria todas as recomendações que apontam para a necessidade de reduzir a velocidade dos carros com medidas físicas de acalmia de tráfego. Importa finalmente saber se esta Câmara está ou não na disposição de abrir o debate à sociedade civil e aos restantes partidos da oposição para uma nova política de mobilidade que liberte o centro de parte do transito automóvel e crie condições ao uso pedonal e da bicicleta”.
Diário de Aveiro |