Os partidos da oposição em Águeda deslocaram-se ao parque empresarial do Casarão para verificar no local a instalação de uma empresa que não terá licença para avançar com obras.
Em análise o direito de superfície de 4 lotes do Parque Empresarial do Casarão, em suspenso, uma vez que ainda não terá sido recebido o estudo do impacto ambiental para a 3ª fase do PEC-Águeda.
O espaço em causa já estaria ocupado por uma empresa, há várias semanas, e o PS denuncia a movimentação de terras, construção de estruturas, sapatas de betão e depósito de cofragens e maquinaria diversa.
O que seria uma operação de limpeza terá avançado mais do que o previsto e a oposição chamou a GNR ao local para verificar a legalidade.
Além dos vereadores da oposição, acompanhados de membros da assembleia do PS, CDS e PSD estiveram no local militares da GNR e um vice da autarquia.
“No local apurou-se que não tinham registo de propriedade, não tinham projetos, autorizações e licenças, tendo a GNR tomado conta da ocorrência, cabendo ao Ministério Público a promoção da ação”, denuncia o PS em comunicado.
Os partidos pedem agora esclarecimentos à autarquia para perceber o que sabia deste processo e se os fiscais municipais “não conseguiram ver os muitos trabalhadores, as estruturas de betão, as cofragens, as máquinas pesadas, as movimentações de terras as estruturas de tal dimensão”.
Para o PS esta é uma questão que exige resposta em “defesa da transparência dos atos públicos que devem se tomados sempre em benefício único dos cidadãos”.
Diário de Aveiro |