"NÓS NÃO AVANÇAMOS, NÓS NÃO RECUAMOS, NÓS DEFENDEMOS O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE EM TODAS AS HORAS" - ANA CATARINA MENDES.

A festa de aniversário do Partido Socialista, em Aveiro, procurou acentuar as diferenças entre “direita” e “esquerda” e o Serviço Nacional de Saúde foi o marco escolhido para exemplificar essa visão.

A secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, defende que o PS “foi, é e será o partido do Serviço Nacional de Saúde”.

No momento em que o PS está debaixo das críticas do BE, a propósito da Lei de Bases da Saúde, os socialistas aproveitaram a festa em Aveiro para marcar diferenças recorrendo ao legado de António Arnaut, apelidado de Pai do Serviço Nacional de Saúde.

“Este é o partido de António Arnaut. Nós não avançamos, nós não recuamos, nós defendemos o Serviço Nacional de Saúde em todas as horas, com uma rede hospitalar e de centros de saúde que sirva os portugueses, e que permita o acesso a todos quantos dele precisem”.

Ana Catarina Mendes lembra que nos últimos quatro anos foram contratados mais nove mil profissionais e investidos mais mil milhões de euros, após os cortes na época da Troika.

A “Festa Socialista” homenageou o fundador do PS, Carlos Candal, já falecido, e “todos os democratas e antifascistas que em 1973 ousaram desafiar o regime e lutar pelo Portugal democrático”.

O cabeça de lista do PS às eleições europeias falou sobre o processo eleitoral de 26 de Maio e insistiu nas críticas ao PSD por ver uma colagem ao tempo da austeridade que abalou o serviço nacional de saúde.

“O PSD vem dizer que quer criar um programa na área da saúde, mas esqueceu-se de explicar como é compatível com uma governação de quatro anos em que cortaram mil milhões de euros no financiamento do Serviço Nacional de Saúde”.

Manuel Oliveira de Sousa acentua a confiança do PS para as eleições. O líder da concelhia realça a tradição democrática aveirense como inspiração para as próximas “batalhas” políticas.

“Esperamos que o PS se sinta inspirado em Aveiro. De luta por causas, de uma cidade empreendedora. Mesmo quando temos de lutar contra todas as causas que impedem que haja democracia, como por exemplo a luta contra fazer deste jardim um parque de estacionamento”.


Diário de Aveiro


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