A Câmara de Ílhavo sai a terreiro para defender o investimento de cerca de 1,1 milhões de euros na zona central de Ílhavo e todo o processo até ao momento.
Depois de visada nas críticas do PS que viu chumbada uma proposta de debate sobre as intervenções no centro, a maioria Social Democrata defende o processo de requalificação urbana do Centro de Ílhavo como “processo transparente e público”.
Reação às acusações lançadas pelo PS que afirma estar a Câmara de Ílhavo a “levar a cabo a requalificação do centro da cidade nas costas dos ilhavenses”
A autarquia reagiu, esta segunda-feira, acusando o principal partido da oposição de “mentir descaradamente” e de tentar “atrasar e limitar” a execução da Requalificação Urbana do Centro de Ílhavo, “arrastando o processo no tempo para que o mesmo não se concretize e se esgotem os prazos estabelecidos para o financiamento comunitário”.
A estrutura liderada por Fernando Caçoilo historiou o processo recordando que o processo de regeneração urbana passou pelas consultas públicas ou sessões de esclarecimento e apresentação.
“O Executivo da Autarquia teve o cuidado de agir de forma transparente e clara em todo este processo, consciente da importância do projeto de requalificação e da relevância do valor do investimento em causa, e porque, desde sempre, se tem preocupado, acima de tudo, com as pessoas, o seu bem-estar e a qualidade de vida”.
Aponta datas de apresentação de propostas e ideias para o Jardim Henriqueta Maia e zonas envolventes, incluindo a reabilitação do antigo Quartel dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo.
Afirma que no dia 13 de julho de 2017, no âmbito do aniversário da Elevação a Cidade, foi realizada uma sessão aberta a toda a população de debate do projeto de Requalificação do Centro Urbano de Ílhavo, apresentado pelos dois projetistas (Arquitetos Mário Silva e Paradela), e nota que os Vereadores da oposição não marcaram presença.
Defende que a estratégia para o centro foi sufragada pelos eleitores e que nos pilares da intervenção estão contempladas intervenções arquitetónicas e urbanísticas que “preservem” a identidade histórica daquele espaço e projetem novas propostas culturais, de lazer, convívio e comerciais para uso do espaço público.
Destaca o aumento da mancha verde e do conjunto arbóreo, reforço de áreas de lazer e melhoria da mobilidade com a conceção de corredores cicláveis e pedonais, com ligação à Malhada.
A intervenção permitirá igualmente uma reformulação das redes de águas pluviais e de iluminação pública, recuperando uma zona urbana com infraestruturas em rotura ou envelhecidas.
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