O Bloco de Esquerda quer “datas concretas” para a intervenção na Escola Secundária Dr. Carlos Celestino Gomes.
Depois do projeto de resolução, é mais uma tentativa de responder às queixas de pais, professores e autarcas locais.
O BE Já tinha apresentado um projecto de resolução na Assembleia da República para ser discutido e votado. Agora questiona diretamente o Ministério da Educação. “As intervenções são necessárias e urgentes e não podem continuar a ser proteladas como têm sido nos últimos 30 anos. É preciso um compromisso claro com datas, montantes e tipos de intervenção, pelo que se exige uma calendarização dos mesmos”.
A Escola Secundária Dr. João Carlos Celestino Gomes, em Ílhavo, no distrito de Aveiro é a escola sede do Agrupamento de Escolas de Ílhavo, atualmente composto por nove estabelecimentos de ensino.
A escola funciona desde 1982 nas atuais instalações, e possui cerca de 520 alunos desde o 8.º ao 12.º ano. É uma instituição que apresenta, há várias anos, deficiências ao nível das estruturas, isolamentos e sistemas internos.
A escola sede do Agrupamento apresenta hoje um edificado degradado, com sérias debilidades ao nível do isolamento térmico e da impermeabilidade dos telhados. A ausência de janelas com vidros duplos contribui em grande parte para as condições adversas que se fazem notar dentro das salas de aula, principalmente durante o inverno.
São também apontados problemas ao nível da rede de água e esgotos assim como os sistemas elétricos que são datados e colocam em causa a segurança dos utilizadores do espaço.
Outras das preocupações é a manutenção de estruturas em amianto. Depois da visita do deputado Moisés Ferreira no dia 25 de Fevereiro, o BE pede respostas ao Ministro da Educação.
“Sabemos, no entanto, que a Direção Geral dos Estabelecimentos de Ensino se comprometeu a retirar as coberturas de amianto exteriores e que ligam os vários blocos até ao final do primeiro trimestre de 2019. Acontece que o primeiro trimestre está quase a terminar e a Direção do Agrupamento Escolar ainda não foi informada do início da intervenção que, pela sua complexidade, tem de ser planeada antecipadamente, até para que não aconteça com aulas a decorrer em simultâneo”.
Diário de Aveiro |