Quatro enfermeiros, dois cirurgiões, dois ortopedistas e três anestesistas do Centro Hospitalar do Baixo Vouga viajam, este sábado, para a Guiné-Bissau em projeto humanitário.
Propõem-se realizar 200 cirurgias em apenas 15 dias numa ação enquadrada pela administração que garantiu resposta para a ausência dos profissionais.
O desafio partiu de um médico guineense do centro Hospitalar que é conhecedor das limitações dos serviços de saúde em Bissau depois do falecimento do único cirurgião ortopedista do Hospital Simão Mendes.
Além de dois ortopedistas, duas médicas-cirurgiãs do Hospital de Famalicão e três anestesistas, Paula Eira, Saul Senos e Catarina Martins, enfermeiros do bloco operatório, e José Sousa, enfermeiro do serviço de urgência, foram os escolhidos para integrarem este grande desafio.
A informação é avançada pela ordem dos enfermeiros que destaca o papel da Associação Bisturi Humanitário, criada pelos colaboradores do CHBV e que se mobilizou para garantir a ajuda humanitária e assistência médica.
Os meios materiais seguiram por contentor mas segundo José Sousa, da equipa de enfermagem, há ainda dúvidas quando à realidade a encontrar na Guiné.
“Há sempre uma parte que não depende de nós, que é o que acontece lá em termos de estrutura, organização, de recursos humanos e de funcionamento do próprio hospital e que pode facilitar ou não o cumprimento do nosso objetivo”.
Quanto ao objetivo traçado, o enfermeiro confirma que é indicativo.
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