Torres Vedras em 2019, Viseu em 2020, e Aveiro em 2021, recebem as próximas edições do ART&TUR - Festival Internacional de Cinema de Turismo.
O certame, que atrai centenas de produtores e realizadores de todo o mundo, vai continuar assim a realizar-se no Centro de Portugal, depois do sucesso que constituiu o evento de 2018, em Leiria.As novidades foram anunciadas, esta terça, durante a apresentação da edição de 2019, que vai decorrer de 22 a 25 de outubro, em Torres Vedras.
A edição de 2019 do Festival ART&TUR compreende quatro eventos em simultâneo: “Art&Film”, “Art&Talk”, “Art&Factory” e “Art&Show”.O “Art&Film” consiste no Festival de Cinema de Turismo propriamente dito. A inscrição de filmes já está disponível, no site do Festival, em https://tourfilm-festival.com.O “Art&Factory” é uma iniciativa em que equipas de produtores e realizadores são convidados a participarem numa competição, em que são dadas condições iguais a todos.
No ano passado, a competição decorreu nas Aldeias do Xisto e Aldeias Históricas de Portugal, todas no Centro de Portugal.
Os participantes viajaram para Portugal uma semana antes do início do Festival e tiveram três dias para filmar numa aldeia, e mais dois dias para editar.
Ao sexto dia apresentaram os seus filmes numa sessão especial do Festival, perante o júri internacional.
Este ano, a novidade é que, além da competição mundial focada nas Aldeias do Xisto e Aldeias Históricas, haverá uma outra competição puramente lusófona – o “Amazonian Connection” –, em que cada equipa de participantes produzirá dois filmes, de modo a juntar os municípios homónimos de Portugal e da Amazónia brasileira, nomeadamente Alenquer, Aveiro, Bragança, Óbidos, Ourém, Porto de Mós, Santarém, Soure e Viseu.
O “Art&Talk” é dedicado ao debate de temas relevantes da promoção audiovisual do turismo. Nesta componente, irá acontecer uma Conferência Internacional de Marketing Turístico e Branding de Destinos, que integrará a programação do Festival. As palestras irão intercalar a apresentação dos filmes.
O “Art&Show” é uma componente da programação que visa propiciar uma “experiência memorável” a todos os participantes do Festival na região de Torres Vedras. Visitas, provas gastronómicas, exposições e espetáculos musicais são alguns dos eventos programados.
“Com o Festival Art&Tur, ajudamos a projetar Portugal no mundo, graças à exibição de filmes portugueses”, sintetizou Francisco Dias, diretor do Festival, na apresentação que fez de todas as iniciativas.
Sublinhando que o júri internacional é constituído por 25 membros, de 12 países, Francisco Dias realçou que são esperados entre 300 a 400 filmes, oriundos de 40 a 60 países, na componente competitiva do evento.
Aveiro vai receber o Festival em 2021. Ribau Esteves realça a oportunidade.
“É um privilégio sermos do Centro de Portugal. Esta é mais uma aposta de somar do Turismo Centro de Portugal, entidade que no início começou a construir do nada e da qual hoje assistimos à maturidade”, destacou. “Aveiro será um bom herdeiro do trabalho que se fará em Torres Vedras e em Viseu”, assegurou.Pedro Machado, presidente do Turismo Centro de Portugal, salientou que “o Turismo do Centro agarrou este projeto com alma e coração”.
“O Festival ART&TUR é uma aposta estratégica do Turismo do Centro. Precisamos de alimentar a indústria do turismo e isso passa por estruturar e aumentar a oferta turística. Este Festival insere-se nessa estratégia, uma vez que é um ativo muito forte para a região. Com a Centro Portugal Film Commission desenvolvemos uma estrutura capaz de criar este evento”, frisou.
Pedro Machado recordou ainda que o turismo cinematográfico “é um instrumento poderoso” de promoção, levando os visitantes a territórios menos maduros do ponto de vista turístico – uma vez que cada vez mais turistas querem conhecer os cenários de filmes e séries que viram nos ecrãs.Por outro lado, acrescentou Pedro Machado, o facto de o Festival ART&TUR circular por várias cidades nos próximos anos “reforça a coesão territorial do Centro de Portugal e permite a cada uma destas cidades mostrar o melhor de si próprias”. “Aquilo que estamos a fazer é desenhar novas redes”, concluiu.
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