A Câmara de Aveiro não gostou da expressão “saque fiscal” e da forma como o PS se referiu ao saldo que transita para 2019 e lamentas que o principal partido da oposição continue e denegrir o esforço de recuperação da autarquia.
Ribau Esteves entende que “desvalorizar” o trabalho realizado é “subtrair” em vez de dar contributo positivo e acusa o PS de recorrer à “deturpação da realidade e à utilização banal da mentira”.
Num olhar sobre os cinco anos de gestão e com a recuperação financeira em curso, a maioria diz que a melhor prova desse trajeto está no tema dos debates.
“Hoje falamos do saldo, há 5 anos falávamos da dívida (que nem se sabia bem qual era); Hoje falamos de boas contas e de credibilidade institucional, há 5 anos falávamos de desordem nas contas e falta de crédito financeiro e institucional; Hoje falamos de capacidade de realizar e de prestar bons serviços, há 5 anos falávamos de incapacidade de realizar e de maus serviços; Hoje falamos de muitos projetos, há 5 anos falávamos da ausência de projetos; Hoje falamos de muitas obras em curso, há 5 anos falávamos de muitos buracos e de ausência de obra; Hoje falamos de uma atividade cultural intensa e marcante, há 5 anos falávamos da atividade cultural pouco relevante; Hoje falamos de liderança política regional e nacional e de presença na Europa, há 5 anos falávamos de ausência política total”.
Reconhecendo a “saúde” das contas, a autarquia avisa que os 48,3 milhões de saldo têm destino ao nível das despesas correntes (14,4 M€, cerca de 30% do total) e ao nível das despesas de capital / investimento (33,9 M€, cerca de 70% do total).
Não esconde que a receita fiscal tem sido importante mas lembra que o aumento de impostos decorria das obrigações da Lei e que saldados compromissos foi possível iniciar a redução dos impostos e taxas.
E acusa a oposição do PS de ter “responsabilidade” no “estado de pré-bancarrota a que chegou a CMA” e de não apresentar “ideia relevante ou uma proposta construtiva e objetiva”.
“Os Cidadãos não apreciam esta forma negativa de fazer política do PS, que os afasta dos centros de decisão. O PS devia ter percebido isso com o seu mau resultado no passado dia 01OUT17, mas continua alheado da realidade”, conclui a autarquia.
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