A associação ambientalista Fundo para a Proteção dos Animais Selvagens (FAPAS) teme que a operação de dragagem na Ria de Aveiro possa “agravar ainda mais a erosão, a salinização e a diminuição da navegabilidade lagunar".
Reação à assinatura dos contratos da "transposição de sedimentos para otimização do equilíbrio hidrodinâmico na Ria de Aveiro", um investimento de 17,5 milhões de euros, para dragar 95 quilómetros de canais e retirar um milhão de metros cúbicos de sedimentos, que irão servir para fazer a recarga de areia da orla marítima e reforçar as margens da Ria.
O FAPAS adverte, em declarações à Lusa, que, "apesar de ter sido feito um Estudo de Impacto Ambiental, esse estudo não prevê que as implicações neste ecossistema poderão não ficar confinadas a alterações na fisionomia da laguna, mas também irão provocar a perda de habitats para a fauna lagunar".
"Queremos respeito pelas Zonas Húmidas, pois Portugal está comprometido com a aplicação da legislação em vigor e que classifica a Ria de Aveiro como Zona de Proteção Especial da Rede Natura 2000", reclama aquela organização ambientalista.
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