O ministro do Ambiente, Matos Fernandes, considerou hoje a empreitada na ria de Aveiro a intervenção "mais relevante" das cerca de 50 que estão a decorrer no litoral da costa portuguesa, afirmando que vai ser "um fiscal à distância".
“Esta é de facto, das 50 intervenções em causa, muito provavelmente, a mais relevante de todas. Estamos a falar de um investimento, com IVA, de 23,5 milhões de euros”, disse Matos Fernandes, durante a celebração do 10.º aniversário da sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro (PLRA), que assinou esta tarde em Ovar o contrato para a empreitada “Transposição de Sedimentos para Otimização do Equilíbrio Hidrodinâmico na Ria de Aveiro”.
Numa sessão que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Ovar, Salvador Malheiro, do presidente da PLRA, José Carlos Pimenta Machado, e do presidente da Câmara Municipal de Aveiro, José Ribau Esteves, o ministro do Ambiente realçou o papel e a riqueza da ria de Aveiro.
“É de facto uma empreitada de grande dimensão e, ao mesmo tempo, de uma grande sensibilidade ambiental. Ela tem de ser feita, estamos há mais de 20 anos à espera dela. Ela tem de ser feita, mas tem de ser feita com todo o cuidado para chegarmos ao fim contentes com os resultados que tivemos e em momento algum termos prejudicado um ecossistema tão fantástico como é o da ria da Aveiro”, frisou.
A empreitada de desassoreamento da ria é adjudicada por 17,5 milhões de euros às empresas ETERMAR – Engenharia e Construção S.A., Manuel Maria de Almeida e Silva & CIA. S.A. e Rhode Nielsen AS – Sucursal em Portugal.
A assinatura do contrato envolve dois grupos de obras para a mesma intervenção – o Lote 1, que cobre a extensão desde o canal de Ovar até Pardilhó e Carregal, passando pelo canal da Murtosa, e o Lote 2, focado nos canais de Ílhavo, do lago do Paraíso, de Mira e da zona central da ria.
Fonte: Lusa
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