A cinco jornadas do final do campeonato da terceira divisão distrital, o Paredes do Bairro lidera, o que sucede desde a primeira jornada, com oito pontos sobre os actuais segundos classificados, Barcouço e Amoreirense. Oito vitórias, quatro empates, uma derrota, em casa, com o Mamarrosa, 34 golos marcados, 19 sofridos, 28 pontos, são o pecúlio alcançado até ao momento. A subida está ali ao virar da esquina, mas, o treinador, Fernando Brasileiro, joga à defesa. VONTADE DE VENCER Nesta altura do campeonato, poucos aventavam o passeio quase triunfal de um clube que esteve seis anos inactivo, que para regressar à competição, teve de começar tudo de novo. Na pré-época, Fernando Brasileiro, treinador contratado pela comissão directiva, chefiada por Artur Gorjão, para além de dizer que o Paredes do Bairro sempre foi um clube que o fascinou, que os resultados são a sua identidade e que esperava que o seu nome ficasse gravado no historial do Paredes do Bairro, como ainda coleccionar a sua terceira subida, todos os objectivos traçados estão perto de serem concretizados. Fernando Brasileiro esperava esta performance, pois sempre teve confiança nos jogadores, no entanto, questionado sobre se o campeonato tem sido mais fácil ou difícil do que imaginava, a sua versão foi a seguinte: “Ainda nada está garantido, embora os oito pontos, que representam nove, pois temos vantagem sobre o Barcouço e Amoreirense, nos dêem algum espaço de manobra”. Sem se deter, o técnico do Paredes do Bairro adiantou que “ainda falta muito jogo, há quinze pontos em disputa e pode acontecer uma catástrofe”. Fernando Brasileiro continua a usar uma táctica defensiva quando confrontado se o campeonato tem sido um passeio: “Faltam cinco jogos. O Recardães, que não ganha a ninguém, pode complicar; o Barcouço tem uma grande equipa e não está arredado do primeiro lugar; o Antes é sempre um derby e o Gafanha d’Aquém uma incógnita. O mais difícil é o que falta”. O responsável técnico do Paredes do Bairro declarou ainda que esperava mais de Benfica e Arinhos e CRAC, e menos de outras, casos de Amoreirense e Mamarrosa. O treinador do Paredes do Bairro alimenta a ideia - que ninguém lhe tira o primeiro lugar e deixa as bases para que isso seja uma realidade: “A união de grupo tem sido fundamental para o sucesso, a vontade de vencer, e o bom balneário”.
Manuel ZappaDiário de Aveiro |