OBSC EM QUINTO

À 23.ª jornada, o Oliveira do Bairro atinge a sua melhor classificação da época. Depois de vencer com alguma dificuldade, o Estarreja, os Falcões subiram até ao quinto lugar, a sete do líder. E é caso para perguntar: Se não fossem aqueles deslizes no início da segunda volta, onde estaria a equipa? Com um orçamento baixo, com uma equipa constituída com a prata da casa, que ousa pedir mais aos pupilos de Rui França?

Entretanto, o Pampilhosa desperdiçou uma boa oportunidade para ficar mais tranquilo na tabela classificativa. Se houve jogos em que, nos minutos finais, transformou resultados adversos em pontos, nas duas últimas rondas em casa, os ferroviários viram os adversários roubarem-lhes pontos. Foi assim com o Caldas.

Como se adivinhava, o Anadia tirou a barriga de misérias e goleou o quase condenado Poiares.

E também como mais ou menos se esperava, o Águeda, a atravessar uma fase complicada, perdeu claramente em Coimbra, num jogo que já não contou com Jorginho no banco, já que pouco antes do encontro apresentou o seu pedido de demissão.

2 O Penalva do Castelo foi das poucas equipas que passou incólume de Oliveira do Bairro. Agora, no seu reduto, os Falcões vão querer a desforra. Os beirões têm como imagem alguma inconstância exibicional, situação que poderá ser aproveitada pelos bairradinos.

O Pampilhosa tem um duro teste no reduto da Sanjoanense. O favoritismo é dos homens do calçado, no entanto, os ferroviários têm argumentos para discutir o jogo até ao fim.

O Anadia desloca-se a Social Lamas. Em casa, os beirões valem-se do pelado, das dimensões do campo e da irreverência dos seus jogadores. Só um Trevo, de fato-macaco, será capaz de pontuar.

O Águeda, em convalescença técnica, esgrime forças com o Arrifanense. Se os Galos querem ficar no nacional, então só podem pensar na vitória. Caso contrário?.

Manuel Zappa
Diário de Aveiro



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