O Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) assegura estar "satisfeito" com a adesão à greve que se prolonga até dia 31 de Dezembro, afectando todos os serviços da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). “Seguindo o mesmo registo de todo o país, no distrito existiram fortes constrangimentos, tendo encerrado diversos serviços de finanças e os restantes estão a funcionar com grandes limitações de recursos humanos”. No Distrito, existem 23 serviços de finanças, incluindo direção de finanças, Loja do Cidadão e serviços da Alfandega de Aveiro. Nos serviços tributários e aduaneiros que não encerraram “o número de funcionários é reduzido, diminuindo muito a qualidade do atendimento, encerrando mesmo algumas secções”. Ao longo destes dias encerraram serviços em Aveiro (Aveiro 1, Aveiro 2), Ílhavo, Oliveira do Bairro, Vagos, Anadia, Mealhada, Albergaria-A-Velha, Águeda, Feira 3 (Corga de Lobão), São João da Madeira, Castelo de Paiva, com fortes constrangimentos em muitos dos outros. Os trabalhadores dos impostos reivindicam um regime de carreiras que se enquadre na estrutura criada em 2012 com a criação da AT, em resultado fusão da então DGCI (impostos), DGAIEC (alfandegas) e DGITA (informática), “que desde essa data teima em não estar definida, o que cria dificuldades e sentimento de impotência no exercício das nossas competências. Competências essas que são de todo o interesse para o país".
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