Votos a favor das bancadas do PSD e do PP, abstenção do PCP, do PAN e de um autarca de freguesia eleito pelo PS (Eixo-Eirol) e votos contra do BE e da bancada socialista.
Esta a votação da revisão do Programa de Ajustamento Municipal que vai garantir a duplicação do investimento público em Aveiro já no próximo ano.
O PS defendeu uma posição intermédia com maior alívio da carga fiscal, antecipando o fim do programa, e questiona como vai gerir o pacote fiscal quando acabar a obrigação de cobrar receitas a um nível elevado.
Marques Pereira, do PS, diz que o voto contra está justificado na opção por fazer obra sem manter os elevados encargos para os cidadãos (com áudio)
Tal como se previa, Ribau Esteves defendeu a importância do investimento para recuperar de atrasos estruturais.
O autarca revela mesmo que o interesse do Fundo de Apoio Municipal passava pela antecipação da liquidação do empréstimo.
Mas o autarca lembra que até nessa vertente o negócio é positivo para o município uma vez que tem a vantagem de criar condições de investimento a par do saneamento financeiro (com áudio)
Os partidos que suportam a maioria falam em “performance notável” a caminho do reequilíbrio financeiro.
O BE considera que a linha seguida abre caminho a políticas eleitoralistas, o PCP deu o voto de confiança e pediu alívio da carga fiscal no futuro e o Pessoas-Animais-Natureza (PAN) reconhecendo as melhorias diz ter dificuldade em entender a visão da maioria.
Rui Alvarenga desafiou mesmo a maioria a começar a dar atenção a um projeto de metro de superfície como elemento de futuro (com áudio)
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