Os eleitos do Partido Socialista na Assembleia de Freguesia da Gafanha da Nazaré votaram contra o Plano e Orçamento da Junta de Freguesia, para 2019, por considerarem que as prioridades do atual Executivo “não satisfazem as exigências da Freguesia”.
O PS afirma que essas apostas “não correspondem ao compromisso assumido pelo PS com os eleitores” e “não aderem aos contributos enviados pelo maior Partido da Oposição, no âmbito da consulta prévia”.
A bancada do PS, liderada por Modesto Santos, afirma que a liderança política de Carlos Rocha imita a gestão da freguesia ao “dia-a-dia”, “sem projetos de desenvolvimento social para a cidade”.
O voto contra é sustentado na falta de “esforço de reforçar o projeto autárquico para a Freguesia com novas dinâmicas culturais e sociais nas quais a Junta de Freguesia deve ter um importante papel”.
A bancada do PS defendeu como prioridades para o ano de 2019 a dinamização do Jardim Oudinot, em concertação com a Câmara Municipal, com a criação de um posto de turismo e “barraquinhas” para venda de produtos locais da freguesia. E defendeu a melhoria das condições do Mercado Municipal da Gafanha da Nazaré e sua dinamização.
Defende como positivo o apoio às associações da freguesia mas exige “melhorias na transparência dos processos de atribuição desses apoios”.
Este posicionamento do PS foi criticado pela maioria PSD, esta quinta, e na resposta os socialistas dizem que estranho seria o elogio à oposição.
“Sublinhe-se que não deixa de ser bizarro que o PSD se apresse a dar conselhos ao PS sobre a sua forma de fazer oposição na Assembleia de Freguesia da Gafanha da Nazaré e a exigir uma determinada postura, talvez mais consentânea com a prossecução dos objetivos do PSD, mas, seguramente, menos determinante para a garantia de uma oposição assertiva e vigilante”.
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