“TEMOS QUE FALAR UNS COM OS OUTROS MESMO COM OS QUE NÃO PENSAM COMO NÓS” - AMNISTIA INTERNACIONAL.

O responsável pela Amnistia Internacional em Portugal diz que a literacia e as petições são armas contra a violação dos direitos humanos.

Pedro Neto esteve de regresso à sua escola, onde foi aluno e professor, e à sua cidade com conferencias na Homem Cristo e na Universidade de Aveiro.

Na celebração dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o diretor da Amnistia Internacional lembra que a intolerância é um dos perigos e as notícias falsas ou a manipulação rastilho para uma sociedade mais intolerante.

Deu o seu exemplo pessoal a propósito do comentário à detenção de homens que fugiram de um tribunal e que foram capturados pelas forças de segurança. A detenção foi documentada com fotos e publicitada nos meios de comunicação.

Além de elogiar a ação da Polícia, Pedro Neto criticou as fotos e recebeu ameaças por ter revelado tal posição (com áudio)

Deu nota da importância das petições e lembra que está em marcha uma campanha para ajudar uma lusodescentente na Venezuela (com áudio)

Na visita à Escola Secundária Homem Cristo, destaque para o testemunho da anterior líder da AI na Turquia que chegou a estar detida. O valor das petições à escala internacional foi realçado pelo testemunho.

O apelo ao diálogo e à tolerância surgiu como a ação certa dos mais jovens num mundo global. “Temos que falar uns com os outros mesmo com os que não pensam como nós”, disse a ativista da AI na Turquia (com áudio)


Diário de Aveiro


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