A concelhia de Ílhavo do PSD “regista e lamenta” o abandono da bancada socialista na Assembleia Municipal da passada sexta-feira.
Acusa a bancada socialista de "abandonar" os munícipes e o Município ao deixar o plenário em protesto contra a não admissão imediata de um deputado socialista que tinha suspendido mandato e cujo regresso ficou, desta vez, condicionado ao parecer da Assembleia.
A decisão da Mesa da Assembleia Municipal de colocar o regresso à apreciação da Assembleia é uma decisão que, segundo o PSD, está “juridicamente sustentada” pela Assessoria Jurídica da Câmara Municipal de Ílhavo e por pareceres da CCDR Norte e Centro.
Os Sociais Democrata de Ílhavo discordam da forma encontrada pelo PS para protestar pela decisão com abandono da sessão.
“A política faz-se no confronto de posições, na defesa de princípios, em sede própria e nos espaços representativos da democracia, faz-se, igualmente, sustentada na apresentação de protestos, mas nunca (e já não é a primeira vez que o PS toma esta posição) no abandono das responsabilidades, no virar as costas aos munícipes e ao Município e àqueles que confiaram a representatividade da sua voz através do voto”, acusa a estrutura liderada por Carlos António Rocha.
O PSD diz que a questão não se coloca quanto ao “reconhecimento do valor do diferendo” ou à “relevância política” de cada membro da Assembleia Municipal de Ílhavo, mas realça que isso não pode colocar em causa a “representatividade” dos eleitores em questões como Pacote Fiscal ou Grandes Opções do Plano e do Orçamento para o ano de 2019.
“Mas, como já é hábito (e não é inédito), a opção socialista recaiu, mais uma vez, no ´circo político` e na demagogia e retórica associada, procurando construir histórias que desviem as atenções do que é essencial e capital”, acusa o PSD.
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