As comissões políticas concelhias do PS de Aveiro e Ílhavo asssumem turismo, mobilidade e transportes, ordenamento do território e a gestão da ria como temas que exigem concertação e gestão pensada à dimensão global entre os dois municípios.
Estruturas que não sendo governo em Aveiro e Ílhavo procuram “programas políticos convergentes” nos dois municípios. Assumem trabalhar em função de um horizonte temporal a 10 a 15 anos.
Vários especialistas passaram pelos diferentes paineis numa jornada de debate que se realizou no sábado na primeira convenção autárquica.
O Secretário de Estado das Autarquias Locais, Carlos Miguel, revela que a regulamentação de diplomas é o início de um processo que se vai prolongar no tempo.
“A descentralização nunca estará fechada” conclui o Secretário de Estado que deixa apelo à abertura dos municípios e à descentralização (com áudio)
Da parte das concelhias PS fica a certeza de que o caminho intermunicipal é fundamental no futuro mas um caminho a dois também fará sentido uma vez que a contiguidade deve servir de base a respostas coletivas.
Sérgio Lopes (Ílhavo) deixou implícita uma crítica à forma como as autarquias se relacionam. Defensor da competitividade admite que há questões políticas e técnicas que têm de ser desenhadas a dois e não vê esse esforço personalizado nos exercícios de Ribau Esteves e Fernando Caçoilo (com áudio).
Manuel Sousa (Aveiro) deixa claro que a agenda a ser trabalhada deve colocar a Universidade de Aveiro no centro dessa nova realidade.
Além da sua presença física nos dois Municípios, é uma presença de charneira na articulação de futuras políticas. E recorreu à ironia para falar da ligação entre os dois municípios tendo como ponto comum a figura de Ribau Esteves, antigo autarca de Ílhavo e atual edil de Aveiro (com áudio).
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