Os vereadores do Partido Socialista na Câmara de Ílhavo dizem que o programa de bolsas de estudo municipais é “limitado e injusto”.
Eduardo Conde, Sérgio Lopes e Sara Pinho participaram no debate sobre a atribuição de bolsas e concluem que as 20 entregues ao secundário são insuficientes e não promovem a justiça social.
Sérgio Lopes sublinhou que é “incompreensível” que a Câmara, desde o anterior mandato, “tenha restringido o programa aos estudantes do Ensino Superior, abandonando os do Ensino Secundário”.
O PS considera que o argumento da Maioria PSD, de que o Ensino Secundário é agora obrigatório e que a administração central tem a responsabilidade central na ação social escolar nesse nível de ensino, é “desprovido de lógica” uma vez que com esse critério não haveria bolsas para o superior.
O PS defende a criação de escalões diferenciadores dos níveis de carência socioeconómica entre os candidatos, defende mais flexibilidade no número de bolsas a atribuir e recusa a discriminação positiva que o programa oferece a candidatos de determinadas áreas técnicas e científicas, definidas pela autarquia.
“A liberdade individual de cada jovem em escolher a sua formação não deve ser, em momento algum, condicionada pela sua condição socioeconómica. O papel da Câmara, e desta medida, é garantir essa liberdade, nunca condicioná-la como é efeito desta norma aprovada pelo PSD”, refere o PS.
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