As ESCOLÍADAS, enquanto projecto inovador exterior à área-escola, completaram, no ano de 2001, a 12ª edição. O projecto Escolíadas, realiza-se anualmente desde 1990, produzido por Claúdio Pires, no Conjunto Turístico Quinta dos Três Pinheiros.
A primeira edição contou a participação de seis escolas, mas já assim foi um sucesso, dando ânimo aos membros da organização para continuar este projecto. Este projecto passou na edição anterior de uma iniciativa privada para ser produzido por uma Associação Juvenil designada por “Escolíadas - Associação Recreativa Cultural”. Para 2002 espera-se uma participação de mais 21 Escolas Secundárias o que poderá representar cerca de 2500 alunos e professores participantes nas provas a concurso. As Escolíadas, como projecto de animação cultural e estímulo artístico para alunos e professores das escolas secundárias, dará oportunidade aos elementos das mesmas participarem na realização do projecto, possibilitando também a intervenção como elementos na Associação, “Escolíadas”. A acção levada a cabo desenrola-se com a participação das escolas secundárias aderentes, distribuídas, pelos distritos de Aveiro, Coimbra e Viseu. A exemplo das edições anteriores, as diversas sessões eliminatórias serão compostas pelas provas de TEATRO, DANÇA, MÚSICA, PINTURA e POESIA, esta última integrada no Prémio Escolíadas de Poesia ( PEP ). Para além destas provas essenciais, a participação das várias escolas desenrola-se, ainda, ao nível de Provas de Cultura Geral, Prova Surpresa e de Claques. As potencialidades desta iniciativa tornaram-se visíveis logo no início da sua realização, tendo aquela assumido uma aura de seriedade e competência organizativas, ao mesmo tempo que congregava o interesse de escolas e patrocinadores, institucionais e privados. Enquanto génese do espírito que presidiu, desde o início, às ESCOLÍADAS encontra-se a vontade de proporcionar às comunidades - escolar e populacional - o acesso a actividades de cariz cultural. Conjugam-se, assim, dois factores. Um, a oportunidade de proporcionar aos alunos, num ambiente exterior à área-escola, a prática de actividades lúdico-culturais que o estabelecimento de ensino não se encontra em condições de promover; outro, a manifestação de tais capacidades artísticas num ambiente exterior à escola, com a participação dos encarregados de educação, colegas de outros estabelecimentos de ensino e população em geral. O alargamento às regiões da Mealhada e de Coimbra, Aveiro, Viseu insere-se neste mesmo espírito de descentralização das actividades, com o recurso às regiões onde a oferta cultural escasseia. Este alargamento assenta, sobretudo, numa disseminação parcelar, pensada e sólida, da oferta possível em função das escolas participantes, as quais, demonstrando, desde logo, um interesse irreprimível na sua participação, obrigam a uma sistemática procura de novas soluções de espaço. Óbvia se torna, assim, a importância sócio-cultural desta iniciativa, a qual, desde o seu surgimento, tem merecido, designadamente, por parte das entidades oficiais e responsáveis governamentais, a unânime consideração de que se trata de uma iniciativa motora do desenvolvimento social e cultural das populações. 1998 representa, não só o ano da descentralização do projecto, como, cumulativamente, o ano da participação intensa de um número, nunca antes atingido, de estabelecimentos de ensino, movimentando 18 escolasDiário de Aveiro |