"NÃO É FÁCIL HAVER OUTRAS COISAS NO SANTO ANDRÉ FORA DO VERÃO" - ÁLVARO GARRIDO.

O navio museu Santo André dificilmente terá condições para funcionar em regime mais intensivo como centro expositor de conteúdos.

A visão do consultor do Museu Marítimo de Ílhavo é assumida no dia em que o Museu celebrou 81 anos e o Santo André 70 anos da data de construção.

Álvaro Garrido foi confrontado com as críticas de quem vê o navio subaproveitado e reclama uma aposta mais forte na freguesia “porta” de entrada para a faina maior.

Entrevistado pela Terra Nova à margem da abertura do Festival do Bacalhau, o consultor confessou que os conteúdos apresentados durante o Festival do Bacalhau não são repetíveis noutras épocas do ano.

O porão vai continuar a ser espaço para espetáculos mais intimistas e mostras culturais como as que retratam os patrimónios sonoros da pesca.

Noutras épocas do ano surgem eventos musicais que transformam o porão do navio museu em pista de dança mas sem a verdadeira expressão de um repositório de conteúdos marítimos.

Álvaro Garrido admite que não há muita margem de manobra. Ainda assim considera que o Festival do Bacalhau ajuda a valorizar esses conteúdos criados (com áudio).

O consultor do Museu confirma que 2018 será ano de recordes. Depois de Fernando Caçoilo ter afirmado que o Museu está, hoje, na categoria dos melhores do país e que aí quer continuar já com previsão de bater novos recorde de visitantes acima dos 82 mil de 2017, o consultor confirma os dados (com áudio)

No dia em que celebrou os 81 anos, o Museu viu enriquecida a sala da ria com oferta de uma Bateira Labrega pela associação dos amigos do museu de Ílhavo.

 


Diário de Aveiro


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