O ministro da Saúde, Luís Filipe Pereira, garantiu, na penúltima quarta-feira, dia 19, durante uma visita ao Hospital, que Águeda não terá uma nova unidade de saúde, sublinhando que apenas serão feitas obras de remodelação em alguns sectores. “Vamos melhorar a prazo e dar novas condições aos utentes”, afirmou o governante. “A degradação é um problema comum” Luís Filipe, que visitou o hospital inteirando-se dos sectores mais necessitados de obras, sublinhou que “a degradação é um problema comum aos Hospitais mais velhos, em que estes vão crescendo através da construção de pavilhões”. No entanto, logo clarificou que o Hospital apresentou projectos no valor de 400 mil euros que poderão valer novas condições aos utentes desta unidade de saúde. Justificando que não existem apoios comunitários para a construção de Hospitais, a construção de um novo Hospital em Águeda será difícil a curto prazo, sublinhando que “no país existe uma desigualdade: Existem hospitais a mais em algumas áreas e menos em outras”. Recursos humanos Já Pedro Carvalho, presidente do conselho de Administração do Hospital, fez saber que o Hospital não passou, recentemente, na primeira auditoria de qualidade organizacional dos hospitais portugueses, efectuada pela Fundação Kings Found. No entanto, todos os parâmetros avaliados relacionados com os recursos humanos são positivos, exceptuando-se aqueles que têm a ver com as infra-estruturas. Recorde-se, entretanto, que três programas, no valor global de 272 mil euros, para a implementação do sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho e criação do gabinete de saúde ocupacional, no Hospital de Águeda, foram, recentemente, aprovados pela Secretaria de Estado da Saúde. Os programas assumem extrema importância para o Hospital, nomeadamente no âmbito do projecto que se encontra em curso de qualidade organizacional pelo King´s Found, uma vez, que vêm financiar áreas e alterações, consideradas prioritárias, em termos de qualidade, designadamente, prevenção e emergência internas, infecção hospitalar e higiene e segurança e saúde ocupacional, os quais serão executados até ao final do ano. Projectos aprovados Os projectos aprovados foram: Implementação do plano e prevenção e plano de emergência interno, valor global de 123 mil euros; controlo de infecção hospitalar, o qual inclui a remodelação de toda a central de esterilização e compra de novo equipamento, no valor global de 114.611 euros, e ainda a implementação do sistema de segurança, higiene e saúde no trabalho e criação do gabinete de saúde ocupacional, no valor global de 33.963 euros. Todos estes projectos são financiados na totalidade, sendo 75% financiados pelo programa comunitário Saúde XXI e 25% apoiados pelo Instituto de Qualidade em Saúde.
Pedro Fontes da Costa
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