A presença da Comissária Europeia do Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral na Região de Aveiro pretendeu dar força às políticas sociais da UE e aos princípios de proximidade com um país periférico e os eurodeputados não escondem que se trata de uma ação deliberada.
O crescimento dos nacionalismos, as críticas ao peso que as políticas financeiras assumem na União e o distanciamento face aos cidadãos são ideias que ganharam peso na cena política e que a UE quer contrariar com a saída dos comissários ao “terreno”.
No rescaldo da passagem pelo CASCI (Ílhavo) e pela Escola Profissional de Aveiro (Aveiro e Sever), Miguel Viegas e Marinho e Pinto não escondem que além de se dar enfoque a boas práticas, a UE procura tornar-se socialmente mais atenta.
Miguel Viegas, do PCP, realça a importância de "puxar" pelas políticas sociais depois de anos em que as finanças, os défices, os pactos de estabilidade e crescimento, as assistências financeiras dominaram a agenda (com áudio).
O antigo Bastonário dos Advogados refere que este "é o reconhecimento do trabalho desenvolvido na região na aplicação de dinheiros públicos". Uma forma de puxar pelo lado mais positivo da Europa (com áudio).
Sofia Bandeira Alves, representante da Comissão Europeia em Portugal, revela que além dos contactos políticos a comissária tem procurado seguir o trabalho no terreno. Pela quarta vez esteve em Portugal (com áudio).
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