O Governo vai avançar para intervenções pontuais mais urgentes no edifício da Escola Secundária Dr. José Carlos Celestino Gomes, ainda este ano, e perspetiva que as ações “estruturais e profundas” tenham lugar nos dois anos seguintes.
Este é o resultado do encontro com Secretária de Estado Adjunta e da Educação para a necessidade de uma intervenção “urgente e estrutural” na escola.
A delegação ilhavense contou com o Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Fernando Caçoilo, o Vereador do Pelouro da Educação e Formação, Tiago Lourenço, acompanhados pelo diretor do Agrupamento de Escolas de Ílhavo e pelo presidente da Associação de Pais.
Apesar do “otimismo moderado”, no final da reunião, a delegação ilhavense alertou para o avançado estado de degradação da escola e manifestou disponibilidade para assumir a gestão da obra que rondará 1,2 milhões de euros.
Para além de diversas ações conjuntas da Autarquia, Agrupamento de Escolas e Associação de Pais, realizadas junto da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, já em junho de 2017, a Câmara de Ílhavo já tinha demonstrado, junto da Secretária de Estado da Educação, “desagrado e inconformismo” pelo facto da Escola Secundária de Ílhavo não ter sido contemplada no plano nacional da reabilitação escolar.
A lamenta a falta de cabimento no quadro do Portugal2020 para projetos de financiamento na reabilitação do edificado escolar.
A Escola continua a apresentar problemas acentuados ao nível da acessibilidade e segurança, isolamento térmico e infiltrações, ausência de aquecimento e climatização, das infraestruturas básicas (rede elétrica, de abastecimento de água e rede de saneamento), para além de espaços inadequados para as suas funções ou mobiliário obsoleto, entre outros.
Esta Escola, construída na década de 60 e reformulada nos anos 80, possuiu ainda a sua cobertura original em fibrocimento (amianto), em grande parte dos seus edifícios.
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