Gaiteiros, dançarinas orientais, saltimbancos e contadores de histórias prometem animar Sever do Vouga durante a Feira Quinhentista que regressa no último fim-de-semana de abril (28 e 29).
Trata-se de uma organização da Câmara Municipal, com a colaboração da Associação de Artesãos e coletividades locais, que assinala a atribuição do Foral a Sever do Vouga pelo Rei D. Manuel I (29 de abril de 1514).
No coração da vila, haverá teatro, música, dança, circo, jogos populares e tradicionais e atividades pensadas especialmente nos mais novos (um espaço encantado com fadas, duendes e outros seres imaginários).
Artífices e regatões vão animar o Jardim do Lago que terá tabernas com iguarias de épocas passadas. Uma verdadeira viagem no tempo que irá transportar os visitantes para um ambiente feito de História e histórias, numa altura em que as lampreias eram usadas como forma de pagamento de impostos.
A animação está a cargo da Associação AlbergAR-TE em articulação com a Câmara Municipal de Sever do Vouga.
Uma arruada com bombos anuncia a abertura da feira, no dia 28 de abril (11h00). Além da animação permanente, destaque para o cortejo e danças palacianas (15h00), danças quinhentistas com as associações locais (17h00), performance teatral com os “Voix de Ville” (18h00), seguida de música comunitária, procissão noturna (21h00), seguida do concerto “Origo” e de uma tradicional queimada (23h30).
No dia seguinte, há novas propostas, sendo o ponto alto da programação o cortejo régio (15h30), seguido de baile comunitário. As atividades terminam pelas 19h00, com um jogo de paus e trabucos.
Apesar de a atribuição do Foral a Sever do Vouga ser assinalada há mais de uma década, foi a partir de 2014, ano em que foram celebrados os 500 anos de Foral, que as comemorações ganharam um carácter mais regular.
“Tivemos uma grande mobilização por parte da comunidade que demostrou interesse na continuidade da iniciativa”, recorda o vice-presidente da Câmara Municipal de Sever do Vouga, Almeida e Costa, acrescentando que o evento é “uma aposta cultural da autarquia que assinala uma data marcante na construção da identidade concelhia, através da qual se partilha um sentimento coletivo de pertença ao território”.
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