A Assembleia Municipal de Ílhavo aprovou Plano de Atividades e Orçamento para 2018. A maioria deu luz verde aos documentos, a bancada do PS e o deputado do BE votaram contra e o deputado do PP optou pela abstenção.
O orçamento de 29,2 milhões de euros, para 2018, regista uma subida de 10% em relação a 2017. Fernando Caçoilo regista a descida gradual da divida bancária que ronda os 10 milhões de euros com aposta na redução para 3,3 milhões no final do mandato.
O autarca assumiu a gestão como “rigorosa” e “equilibrada” e marcada pelo investimento com apoio de fundos comunitários em requalificação urbana.
O PS diz que Plano e Orçamento são “retrato de uma maioria encerrada em si mesmo” sem usar ferramentas fiscais para estimular a economia”. E sobre o conceito de grande cidade, contesta a concretização do conceito por ver o concelho a diferentes velocidades. Pedro Martins lembra que há duas cidades e zonas rurais que esperam pela concretização desse conceito de grande cidade.
Da parte do Bloco de Esquerda, Ricardo Santos desafiou a autarquia a assumir o desenvolvimento económico como crucial para o futuro com estímulos à fixação de empresas e repetiu a ideia lançada no debate sobre o pacote fiscal de estímulo à instalação de novas empresas.
António Pinho, do PP, não esqueceu o tema da campanha que motivou a “investigação” do PP em torno da rotunda desnivelada da Barra para desafiar o executivo a pensar para lá da “grande obra” de betão com reflexão sobre novas formas de pensar a mobilidade.
A defesa da maioria coube a Flor Agostinho que associou este primeiro plano do novo mandato às eleições de 1 de Outubro. A “ratificação” das apostas Sociais Democratas saiu legitimada no ato eleitoral e o porta-voz do PSD defende que este Plano é mais um passo no cumprimento do compromisso assumido para quatro anos.
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