"ESTE É UM PAPEL INGRATO. NINGUÉM GOSTA DE EXPRESSÕES COMO COVEIRO OU CARRASCO DA INSTITUIÇÃO" - JOSÉ GABRIEL.

A extinção da Escola de Música Gafanhense é uma decisão que podendo não ser bem entendida por elementos da comunidade é medida de gestão racional que vai fortalecer a Filarmónica Gafanhense, criar condições para o ensino da música em condições de excelência e ao mesmo tempo dar resposta à falta de mobilização no seio da associação que foi esgotando o seu objeto.

Esta é a leitura de José Gabriel que foi o último presidente da Escola de Música. Entrevistado no programa “Conversas”, na emissão desta quarta, o dirigente associativo diz que foi colocado perante uma decisão prática e objetiva e que os sócios foram soberanos por larga maioria.

O ensino de música passou agora para a Filarmónica Gafanhense que recebeu um terreno e dinheiro que estava depositado em conta da Escola de Música Gafanhense.

Na hora de dar a cara pela decisão tomada em Assembleia Geral confessou que sentiu estar entre diferentes gerações e movimentos. Mas diz que a decisão tomada é também sinal de respeito pela história das coletividades (com áudio).


Diário de Aveiro


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