O Conselho Intermunicipal da região de Aveiro aprovou o documento das Grandes Opções do Plano e o Orçamento 2018 assumindo uma dimensão de quase 24 milhões de euros.
Perto de comemorar em 2018 os 30 anos de associativismo Intermunicipal, primeiro como Associação de Municípios da Ria e Grande Área Metropolitana de Aveiro e mais recentemente como CIRA, a Região aposta na execução de projetos suportados por fundos comunitários.
As Grandes Opções do Plano 2018 assumem um nível de investimento que ronda dos 23 milhões de euros e prevê a realização do capital social da Polis Litoral Ria de Aveiro.
Dos projetos em desenvolvimento têm uma posição de destaque a Ponte-Açude do Rio Novo do Príncipe (em fase de adjudicação), o projeto do Sistema de Defesa Primária do Baixo Vouga Lagunar (em execução pela COBA), o projeto da Modernização Administrativa, os vários projetos na área da Cultura e do Turismo com novas ações e reforçados investimentos (com destaque para a Programação Cultural em Rede, a Promoção do Património Histórico e Cultural e a “Grande Rota da Ria de Aveiro”), o projeto de combate ao abandono escolar e de promoção do sucesso escolar, a eficiência energética, entre outros.
Apesar da sociedade Polis Litoral Ria de Aveiro estar em fase de liquidação há investimentos que vão manter-se pela tutela do Ministério do Ambiente do Governo de Portugal. O projeto do desassoreamento da Ria de Aveiro (em fase final), as obras em curso da qualificação da Barrinha de Esmoriz, da Via Ecológica Ciclável, o desassoreamento da Barrinha de Mira, o reforço do Cordão Dunar Costa Nova / Vagueira / Mira, assim como o contrato da obra de qualificação do Centro de Visitação da Reserva Natural das Dunas de São Jacinto, em fase de visto do Tribunal de Contas, são dossiês em aberto.
Ao nível das políticas intermunicipais os Municípios assumem que o aprofundamento vai acontecer em áreas como a gestão dos transportes públicos de passageiros ao nível municipal e intermunicipal; a Proteção Civil e Gestão da Floresta e a gestão da recolha de animais.
No contexto de defesa do Baixo-Vouga, o Conselho Intermunicipal aprovou a adjudicação da empreitada de “Reperfilamento de Leito de Cheias e Margens do Ria Antuã”, em Estarreja, à empresa “Aborridas, Terraplanagens, Lda”, pelo valor de 233 mil euros.
Mobilidade ciclável, gestão florestal, descentralização de competências, gestão da Ria de Aveiro, Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes da Região de Aveiro, defesa costeira e territorial, a Ligação Ferroviária Aveiro/Viseu/Salamanca, a gestão e o desenvolvimento do Centro Hospitalar do Baixo Vouga e do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS-BV), a gestão das portagens na A17, na A29 e na A25, entre outros são temas que se mantêm na agenda.
“O trabalho da CI Região de Aveiro vai continuar a integrar o trabalho das várias Equipas Técnicas de Interlocutores compostas por Técnicos da CI Região de Aveiro e das Câmaras Municipais associadas, numa lógica de aprofundamento do modelo intermunicipal participado intensamente por todos”, sublinha a CIRA.
O CI Região de Aveiro deliberou a definição de Pelouros e a entrega de responsabilidades da sua gestão aos seus onze membros. Floresta e Património (Albergaria-a-Velha), Modernização Administrativa e Saúde (Águeda), Cidadania, Ação Social e Gestão da Rede de Bibliotecas (Anadia), Desenvolvimento Regional, Educação e Mobilidade (Aveiro), Cultura e Desporto (Estarreja), Assuntos do Mar e Segurança (Ílhavo), Assuntos da Ria de Aveiro, Turismo e Bicicleta (Murtosa), Agricultura e Atividades Económicas (Oliveira do Bairro), Planeamento e Ambiente (Ovar), Empreendedorismo Internacionalização (Sever do Vouga), Proteção Civil e Energia (Vagos).
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