SONS EM TRÂNSITO ARRANCA COM A TERTÚLIA QUE JUNTA LUATY BEIRÃO E PEDRO ABRUNHOSA.

O VIII Festival de Músicas do Mundo de Aveiro arranca, esta noite, com uma tertúlia que abre caminho a quatro noites de música, pautadas pela diversidade, tolerância e abertura à diferença.

“Pode uma canção fazer uma revolução?” é o mote para a conversa que junta as reflexões de Luaty Beirão e Pedro Abrunhosa, músicos e activistas, em contextos sócio-políticos distintos mas muito próximos na visão inconformada do status quo e na vontade de fazer mais e melhor pelas sociedades em que vivem e criam.

Quanto à música o cartaz anuncia sons e vozes do Brasil, Cuba, Etiópia, Israel, Itália, Mali, Mongólia, Portugal ou Uruguai.

The Touré-Raichel Collective (Mali / Israel) e Egschiglen (Mongólia); Roberto Fonseca (Cuba) e Vinicio Capossela (Itália); Jorge Drexler (Uruguai) e Júlio Resende (Portugal); Mulatu Astatke (Etiópia) e Liniker & Os Caramelows (Brasil) são as formações convidadas.

A primeira edição do Festival Sons Em Trânsito - Músicas do Mundo de Aveiro decorreu em 2002 durante 5 dias e trouxe à cidade uma programação eclética, esgotando com facilidade o Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.

Na sua quarta edição o festival saiu de casa e, através do apoio do Programa Operacional Cultura, uniu-se a mais três cidades do norte do país, Vila Real, Bragança e Vila Nova de Famalicão.

Em 2006 e 2007, o festival volta a fixar-se no Teatro Aveirense que esgotou sempre mas, reflexo da crise, foi forçado a um hiato de nove anos, tendo regressado no ano passado.

 


Diário de Aveiro


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