À Universidade de Aveiro chegaram no arranque do ano letivo mais de 2000 novos estudantes oriundos de 375 escolas secundárias de todos os cantos e ilhas do país, boa parte desses alunos, por naturais razões geográficas, é da zona centro do país.
De Aveiro, José Estêvão, Mário Sacramento e Jaime Magalhães Lima são as personalidades históricas que dão o nome às três escolas secundárias que mais alunos enviaram para a UA este ano letivo. Da mesma forma, mas de fora de Aveiro, surgem as escolas Alves Martins (Viseu), Dr. Manuel Gomes de Almeida (Espinho) e a Secundária de Santa Maria da Feira.
Os diretores dos agrupamentos de Aveiro assumem que há uma relação estreia que faz a "diferença" na hora da escolha. Fernando Delgado Santos, diretor da Escola Secundária José Estêvão (Aveiro), reconhece a imagem positiva da UA. Deu esse testemunho em entrevista ao site da Universidade.
“A UA é o nosso parceiro natural quer pela natureza geográfica quer pela diversidade dos Cursos que oferece. O nosso conhecimento sobre a UA é vasto e temos relações de parceria em diversas áreas. O modelo institucional do conhecimento mútuo das organizações e as relações de parceria valorizam sobremaneira a imagem que temos e damos delas aos nossos alunos, especialmente neste caso - o da UA”.
Mário Lavrador, diretor da Escola Secundária Mário Sacramento (Aveiro), também assumiu esse incentivo. “Os alunos, a direção, os professores e a psicóloga têm uma imagem muito positiva da UA, uma vez que ela é uma das melhores Universidades do país, revelando dinamismo e boa organização. É por esta razão que os alunos quando escolhem os cursos, se eles existem na UA, não sentem necessidade de procurar outra universidade”.
Helena Libório, diretora da Escola Básica e Secundária Dr. Jaime Magalhães de Lima (Aveiro), reconhece a imagem positiva. “A UA é uma instituição de ensino superior reconhecida a nível regional, nacional e internacional, sendo uma referência em múltiplas áreas científicas e também pela sua ligação ao meio empresarial. Por isso, a UA tem sido cooptada para integrar o conselho geral do Agrupamento de Escolas de Esgueira, sendo também um parceiro imprescindível em vários projetos que desenvolvemos ou em que participamos”.
A disputa de alunos e a fixação na Região tem sido uma das causas do Reitor Manuel Assunção que chegou a reconhecer dificuldade para manter alunos na Região de Aveiro. Porto, Coimbra e Lisboa conseguiam aglutinar muitas das preferências e a UA tenta travar esse ascendente com uma comunicação mais próxima das Escolas Secundárias e iniciativas de abertura aos alunos como forma de mostrar o campus, as valências e os programas de apoio social.
Texto: Terra Nova e UA online
Diário de Aveiro |