A Câmara de Aveiro aprovou um voto de pesar por Joaquim da Silveira, que faleceu no passado dia 17 de outubro, aos 85 anos.
Advogado de profissão foi um dos fundadores do PS, militante nº 39 (nº 1 de Aveiro), e esteve diretamente ligado à realização, em Aveiro, dos congressos da oposição democrática.
Foi vogal da comissão provisória da Câmara de Aveiro, entre 1974 e as eleições livres de 1976, sob a liderança de Flávio Sardo, com Manuel Costa e Melo e Sebastião Marques.
Na condição de fundador do PS manteve sempre uma participação atenta à vida do partido sendo, ainda recentemente, apoiante da candidatura de António Costa por considerar que era quem estava em melhores condições de discutir a vitória nas Legislativas.
Apesar do consenso neste tema, o Partido Socialista afirma que continua a notar crispação e pouca atenção às propostas da oposição. “Continua a notar-se os tiques já antigos de desvio de atenção com projetos de projetos (muita parra e pouca uva), na dificuldade empurrar as responsabilidades para outro, desrespeito pela maioria dos aveirenses e pelas propostas apresentadas fora do pensamento único. Isso mesmo ficou notado não só no debate sobre a proposta do Partido Socialista para a atualização do Plano de Emergência Municipal como na importância que se deveria dar aos Conselhos Gerais dos Agrupamentos de Escolas com a presença efectiva do vereador com o pelouro da educação”.
A questão das representações da autarquia em instituições mereceu reparo pela indicação de assessores em lugares que o PS entendem ser de responsabilidade política de vereadores tendo optado pela abstenção.
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