"GESTÃO DE PATRIMÓNIO DA CÂMARA DAVA UMA VERGONHOSA ENICLOPÉDIA. CONNOSCO O MONSTRO ACABOU" - RIBAU ESTEVES.

Duas décadas depois a Câmara de Aveiro cumpre com o proprietário do terreno onde foi edificada a Junta e a Unidade de Saúde de Oliveirinha.

Trata-se do processo de aquisição e registo por parte da Câmara Municipal do terreno para a construção da Junta de Freguesia e Unidade de Saúde Familiar de Oliveirinha, obra concretizada sem que a Câmara Municipal tenha entregue o lote de terreno acordado com o antigo proprietário no Contrato de Promessa de Compra e Venda que complementava o pagamento monetário negociado.

O lote de terreno na Urbanização do Picoto, acordado no Contrato, já não está disponível mas as duas partes encontraram a solução com a entrega de um lote de terreno na Rua da Azenha em Santa Joana.

Um processo que começou em 1995 e que só agora chega à sua conclusão. O simbolismo da questão repetida noutros processos foi pretexto para uma troca de palavras entre João Sousa e Ribau Esteves.

O vereador socialista lamenta a atitude da autarquia ao longo dos anos e defende que o cidadão merece uma "comenda" por ter esperado 22 anos pelo pagamento.

“É uma constatação da forma anárquica como a divisão de património da Câmara foi gerida. Isto é a cereja no topo do bolo. Deveria dar uma comenda no dia do Município a este cidadão que, estoicamente, aguentou qualquer coisa como 22 anos por 45 mil euros e no final ainda vai receber em espécie. Isto não é uma câmara de bem na forma como trata os seus munícipes”.

Ribau Esteves esclarece que o pagamento em espécie é feito por acordo com o cidadão e diz que o vereador socialista fez o melhor elogio que se pode fazer à Câmara por si liderada (com áudio).


Diário de Aveiro


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