Os Bombeiros Voluntários de Vagos vão avançar, no início deste ano, com um grupo misto, composto por bombeiros voluntários e assalariados, como forma de garantir “o perfeito” socorro no concelhos de Vagos, revelou, durante as comemorações do 76º aniversário desta corporação, António Castro, presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Vagos. "É necessário a corporação avançar com a profissionalização de um grupo de bombeiros de forma a manter os serviços com qualidade". António Castro relembrou ainda que "um corpo de bombeiros operacional é determinante nos tempos que correm", reforçando, no entanto, que "suportar bombeiros permanentemente não é solução". “Não estou a falar de uma profissionalização dos bombeiros, mas de um grupo reduzido que permita aguentar o serviço diário", disse este responsável. Aliás, José Valente, presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Aveiro, defendeu ser necessário, cada vez mais, os bombeiros voluntários terminarem com os improvisos. "A população está cada vez mais exigente e consciente do que deve exigir dos bombeiros", sublinhando que "estes devem ter mais formação e ao mesmo tempo uma outra retribuição”. “É necessário reconhecer que somos o garante do socorro em Portugal", sublinhou este responsável. Por todas estas razões, o presidente da Câmara de Vagos, Rui Cruz, disse “estar disponível para protocolar aquilo que for considerada a contrapartida justa para com os bombeiros voluntários". É importante frisar que o Comandante Carlos Alberto Mouro concorda que a formação é importante, no entanto, diz que também são necessárias melhores condições para os bombeiros, mormente uma sala para a formação, equipamentos de protecção pessoal para os bombeiros, e uma central de rádio.Diário de Aveiro |