A Associação dos Amigos do Museu de Santa Joana faz balanço aos dois anos de gestão municipal do equipamento cultural e dá nota positiva ao trabalho desenvolvido.
Define como “preponderante” o papel desempenhado pela Câmara de Aveiro no reforço da afirmação e visibilidade do Museu de Aveiro.
Alvo de um contrato de delegação de competências com a Secretaria de Estado da Cultura que colocou nas mãos da autarquia a gestão, o equipamento regista a subida de 23% nos públicos visitantes em linha com o aumento do turismo na cidade.
“Volvidos dois anos, é tangível a incorporação do Museu de Aveiro | Santa Joana numa estratégia integrada de promoção do turismo da cada vez mais apreciada Cidade dos Canais, tendo dado a conhecer o Museu de Aveiro | Santa Joana a um público cada vez mais vasto, traduzido num profícuo aumento na ordem dos 23% face ao período correspondente à anterior gestão”, refere nota da AMUSA.
O debate mantido há dois anos criou divisões entre quem defendia a classificação como Museu Nacional, sob a tutela direta do Governo, quem defendesse a manutenção na esfera da Direção Regional de Cultura do Centro e a opção que viria a vigorar de “municipalização”.
A AMUSA defende que há um “visível e quantificável aumento de visitantes” e que o desafio passa por dar “continuidade à defesa e promoção das notáveis coleções do Museu de Aveiro de temática ou função sacra que integram núcleos de pintura, escultura, talha, azulejaria, ourivesaria, mobiliário e paramentaria”.
O espólio é considerado de relevância com peças que documentam épocas diversas, desde o século XV ao século XX, com destaque para o período barroco sendo referência nacional e internacional pela coleção do barroco nacional e ainda pelos Tesouros Nacionais que incorpora (Retrato de Santa Joana e o Órgão do Coro Alto bem como a Igreja de Jesus, classificada como Monumento Nacional).
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