Alguns meses após o primeiro pedido de explicações sobre as assessorias jurídicas da autarquia de Ílhavo, o PS diz que "nunca chegaram" as respostas da Câmara de Ílhavo.
O Partido Socialista (PS) de Ílhavo recorda que pediu "várias vezes" esclarecimentos ao Presidente da Câmara, relativamente aos contratos celebrados, por ajuste direto, com as sociedades Fernanda Paula Oliveira, Lda. e Dulce Lopes Unipessoal, Lda, "dadas as sustentadas dúvidas quanto ao cumprimento do estabelecido contratualmente por aquelas sociedades". Para o PS o Presidente da Câmara "demonstrou desrespeito pelos membros da Assembleia Municipal, pelos eleitores e pela Lei", sublinham, por não ter dados as respostas solicitadas.
O PS considera que Fernando Caçoilo "tem algo a esconder sobre este assunto". Luís Leitão diz-se preocupado com a situação. "Saliento que não respondeu .às nossas perguntas e assim gerou preocupação na nossa bancada. Deixou no ar a ideia de que alguém recebeu dinheiro e não fez o trabalho", disse, ontem à noite na AMI.
Os prazos, as respostas e a participação dos serviços jurídicos da autarquia foram perguntas levantadas durante o debate político.
O Executivo de Ílhavo justificou sempre a demora no processo com a complexidade da revisão dos Regulamentos entretanto aprovados ontem por unanimidade.
Fernando Caçoilo disse que não alinha com "insinuações" e acusou o PS de lançar "suspeitas infundadas". (com áudio).
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