Dia de greve na Aveiro Bus. Trata-se de um protesto contra o tempo de disponibilidade para a empresa "que pode ir às 12 horas". Arménio Carlos e Catarina Martins estiveram em Aveiro numa ação de contacto e solidariedade com os trabalhadores da AveiroBus, em greve às primeiras horas da manhã desta segunda-feira. Tanto a líder do BE como o Secretário-Geral da CGTP referem que "estão a ser cometidas ilegalidades" com a substituição dos trabalhadores em greve. Arménio Carlos pede ao Governo a "revisão das Leis do tempo da Troika" como forma de garantir a valorização do trabalho e dos trabalhadores. (com áudio) Da parte dos Sindicatos mantém-se a posição. Esperar por revisões do contrato coletivo "não é solução" quando "existe um problema específico em Aveiro que resulta da concessão e da passagem de trabalhadores da Câmara para o operador privado", adiantam. Catarina Martins, líder do BE, assume que o Governo deve dar atenção ao problema e relembra que tudo começou com a concessão. Alerta para os efeitos da sobrecarga e teme pela segurança dos utentes. "Tem acontecido atropelos aos direitos dos trabalhadores. É, por exemplo, ilegal substituir os trabalhadores em greve, por outros que não são da empresa. Os trabalhadores trabalham demais e perderam salário", disse Catarina Martins.
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