Uma relação que funciona e um investimento que garante a melhoria das condições de vida dos cidadãos. É, desta forma, que os autarca de Ílhavo, eleitos para Câmara e Juntas, veem os protocolos celebrados com a autarquia. A Câmara disponibiliza 300 mil euros com aumento de 50 mil por comparação com 2016.
S. Salvador recebe 120 mil euros; a Gafanha da Nazaré 104 mil euros; Gafanha da Encarnação recebe 47 mil euros e a Gafanha do Carmo 27.500 euros. Fernando Caçoilo lembra que o modelo foi relançado e com sucesso no atual mandato levando a que todos "remem" no mesmo sentido (com áudio).
Luís Diamantino, presidente da Junta da Gafanha do Carmo, diz que o valor do apoio praticamente duplica o orçamento da Junta tornando-se por isso relevante na prestação de serviços. Agradeceu mesmo a solidariedade manifestada pelos autarcas vizinhos.
“Foram 4 anos de reuniões. Não mendiguei. Defendi a freguesia. Sem esta verba não seria possível fazer obra. Agradeço a solidariedade dos meus colegas”.
Augusto Rocha, presidente da Junta da Gafanha da Encarnação, destacou a proximidade aos eleitos e aos fornecedores como forma de explicar que há vantagens na descentralização.
“Se viesse só o dinheiro do estado só conseguiríamos pagar aos funcionários e não haveria verba para mais”.
Carlos António Rocha, autarca da Gafanha da Nazaré, defende que o investimento feito é importante realçando o regresso aos acordos de cooperação como marca positiva.
“Vivemos na Junta muitos anos sem apoio da Câmara a este nível. Não conseguíamos fazer muitas cisas. Hoje conseguimos estruturar esses compromissos e projetar outras ideias para estar mais perto de cidadãos e instituições”.
João Campolargo realça o espírito de entreajuda e a capacidade de intervenção mas diz que é possível ambicionar mais com mais meios.
“Penso que temos que lutar pelo aumento de verbas. O Governo central tem que tomar decisões para podermos dar outras respostas à comunidade”.
As Juntas asseguram a limpeza e conservação regular de ruas, caminhos públicos, a desobstrução e limpeza regular de valas, a aplicação e a manutenção das placas toponímicas, a conservação e manutenção da sinalização vertical não iluminada. Estes protocolos valorizam, ainda, a promoção e execução de projetos de intervenção comunitária nas áreas de ação social, cultura e desporto.
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