A Direção Regional de Aveiro do PCP tece críticas à gestão dos dossiês da banca mas sublinha a importância da “prossecução de uma política de recuperação de direitos e rendimentos que possibilite o aumento do poder de compra dos trabalhadores e do povo”, deixando nota positiva à proposta de reforma sem penalização aos 60 anos para quem tenha 46 anos de descontos.
O PCP fala em “tímido passo em frente” mas ainda “muito aquém do que é justo, possível e necessário”. Defende a reforma sem penalizações aos 60 anos de idade, para quem tenha 40 anos de descontos.
No rescaldo da reunião da DORAV, o PCP classifica as opções do Governo PS no sector financeiro e bancário um “compromisso com os grandes grupos económicos que, a partir da União Europeia, impõem aos estados soberanos uma linha única de espoliação dos recursos de cada país”.
Deixa crítica ao processo de venda do Novo Banco à Lone Star considerando que o interesse público sai “profundamente lesado”, critica o encerramento de dezenas de balcões da Caixa Geral de Depósitos (4 dos quais no Distrito de Aveiro) e fala em “peripécias” em torno do Montepio.
Quanto às autárquicas e depois do anúncio da candidatura de Miguel Viegas em Aveiro promete anunciar nas próximas semanas os candidatos da CDU aos vários órgãos autárquicos dos concelhos do distrito de Aveiro. No dia 6 de Maio haverá um encontro distrital em Ovar para dar visibilidade ao tema autárquicas 2017.
“Como sempre, a CDU prosseguirá a denúncia das consequências das políticas levada a cabo pelos executivos camarários PS, PSD e CDS, propondo alternativas que permitam elevar os padrões de vida dos trabalhadores e do povo, apoiar as estruturas associativas populares, promover a participação democrática, dinamizar a economia e proteger o ambiente”.
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