O artista plástico Emerenciano Rodrigues está de regresso ao Museu de Ovar com desenhos, pinturas e ideias, através da exposição “A minha alma está na escrita” inaugurada estre sábado (11 fevereiro) na Sala dos Fundadores.
Ao pintor de “escripinturas”, que falou da dificuldade de um artista viver da pintura se não tiver um “pai rico” e que falou das “mascaras” que integram os seus trabalhos expostos numa terra de Carnaval, querendo que a ideia da “máscara ultrapasse a festividade”, porque “nós vivemos diariamente com gente que se mascara, com máscaras de fingimento”, entre outros tópicos de abordagem às “guerras” ou aos “muros” no mundo.
O diretor do Museu de Ovar, Manuel Cleto, entregou um diploma de reconhecimento como sentimento que dominou as breves palavras dos representantes das várias entidades convidadas para falarem em mais um momento recheado de simbolismo nesta Instituição.
Este regresso ao Museu de Ovar, dá-se quando passam 50 anos de uma exposição coletiva que ali organizou ainda estudante da Escola Superior de Belas Artes do Porto, designada “1.º Exposição de Agosto” em que convidou vários colegas, seguida de uma outra que organizou à distância por estar então a cumprir o serviço militar obrigatório em Angola na guerra colonial, com o título “A minha homenagem a António Dias Simões no centenário do seu nascimento”, voltando em 1981 com uma exposição individual.
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